Conciente de quien es y de que hace, Cristina desde la serie Surrealista de los años 60 hasta los grabados y pinturas recientes del período Brasil, a partir del viaje a Caiobá en el litoral paranaense, mantiene el alto nivel del arte que hace. En ningún momento de su intensa y prolífica actividad Com a mesma sinceridade com que releu Velásquez e Goya e criou imagens contemporâneas de surpreendente força e beleza como Vision Goyesca de 1987 e Menina verde con niño y perro e Menina y flores azules, ambas de 2001, Cristina Santander agora em Caiobá, na baía de Guaratuba em contra no sol, no mar, na areia, na mata, nas flores, nos caiçaras, nas aves, nos pássaros, referencias que ganham formas e cores nas chapas e telas.
Não sei o que levou Cristina Santander a Caiobá, mas acredito que foi a mesma inquietação que levou Gaugin ao Taiti, Van Gogh a Arles. A necessidade de desenhar, gravar, pintar, de se expressar. A ânsia de ver no papel, na chapa, na tela uma fagulha divina. De ser um instrumento. De fazer parte de um processo maior.
Dos anos 60 aos nossos dias a arte de Cristina Santander evoluiu verticalmente, sem verde con niño y perro e Menina y flores azules, ambas de 2001, Cristina Santander agora em Caiobá, na baía de Guaratuba em contra no sol, no mar, na areia, na mata, nas flores, nos caiçaras, nas aves, nos pássaros, referencias que ganham formas e cores nas chapas e telas.
Não sei o que levou Cristina Santander a Caiobá, mas acredito que foi a mesma inquietação que levou Gaugin ao Taiti, Van Gogh a Arles. A necessidade de desenhar, gravar, pintar, de se expressar. A ânsia de ver no papel, na chapa, na tela uma fagulha divina. De ser um instrumento. De fazer parte de um processo maior.
Dos anos 60 aos nossos dias a arte de Cristina Santander evoluiu verticalmente, sem interrupções, sem altos e baixos. Nestes 40 anos de gravar e pintar manteve-se fiel às regras, aos limites que as verdadeiras obras de arte estabelecem.
Se assim não fosse não teria realizado séries de águas-fortes em que a ousadia dos temas, a liberdade criativa, caminham juntas, marcadas por irreprochável técnica. São muitas as Séries: “Surrealistas, Homenaje a Durero, Irônicas Personajes, Personaje a punto de…, Números, Abecedario, Art Noveaux, La Playa, Personajes con flores, Personajes con la natureza muerta, Rut, Watteau, Flores, Puntes de Paris, Musica,Española, Collagraphs, Divertimentos goyescos, Negra, Aún más divertimentos, Otros caprichos, Infantes e Madrid. Todas realizadas de 1964 a 1998.
Na área da pintura a riqueza e a originalidade dos temas, a fabulação, têm a mesma dinâmica e ritmo das instigantes águas-fortes. Sabemos que as criaturas, as paisagens, as flores, de Cristina Santander são as que vemos e conhecemos. Mas há algo nessas imagens que sinalizam com sinais que desconhecemos. É como se as imagens de Cristina Santander dissessem: “Preste atenção! A minha Gestalt é outra. Fique atento” Creio que esta é a primeira individual de Cistina Santander no Brasil. Espero que esta mostra no NORIS – espaço de arte, em Curitiba, seja apenas o começo do percurso brasileiro. Seja bem-vinda.
Carlos von Schimd
Curador e Crítico de Arte
São Paulo, 11 de maio de 2002.